terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74 - P5418: Tabanca Grande (194): Braima Djaura, Sold Cond Auto, CCAÇ 19, Guidaje, 1972/74, um sobrevivente

Luís Graça & Camaradas da Guiné: Guiné 63/74 - P5418: Tabanca Grande (194): Braima Djaura, Sold Cond Auto, CCAÇ 19, Guidaje, 1972/74, um sobrevivente
Caro Luis e Camaradas, foi com grande satisfação que ao publicar meu comentário no Blooque, muito lido por muitos que passaram nas Ex-PU, concretamente Guiné, recebi contacto de varios Camaradas de estiveram em Guidage, na mesma altura, grato por isso,mas antes já tive outros Camaradas com quais trocamos E-mail de solidariedade e amizade, alguns de Ccaç 3,quais rendemos em Guidage, e até de camarada Santos Oliveira, que era de TITE, na altura de 1º
ataque de PAIGC, fez me descubrir um Camarada M. Alheira que foi e era nosso 1º Cabo Enfermeiro Ccaç 19, e tantos outros que agradeço pela atenção que me despensaram.
Ora bem Camarada Luis, por meu anterior comentário fazer comentários importantes a meu ver julgo esclarecedor de Recrutamentos Militares em Africa, que define Melícias ou Recrutamentos locais para defenderem as Aldeias, Tabancas e Cidades, feitos atraves de Administradores de concelho ou circunscrição para trenamento Militar local, os que passem a combater tal igual como militares, embora na Guiné havia um
CIM(Centro Intrução Militar) na Ilha de Bolama, onde antes têm que se passar na Inspecção Médica Militar de Aptidão, para depois seguir para CIM julgo da mesma forma como os Militares de Metròpole.
Caros Camaradas, no meu caso nasci em 1949, por norma fui alistado em 1969, por não comparência na 2ª corporação deste
ano, motivo pelo qual fui parar na PIDE-DGS, 10 dias considerado fugitivo de Serviço Militar em Bissau, razão pela qual vem sendo alterdo para formação de Ccaç 19 Mandingas conforme é sabido que as companhia Nativos na Guiné, são formados por etnias, para zonas mioritárias da mesma etnia.
Isto, para esclarecer um pouco mais ao nosso Camarada anónimo que disse ter conhecimento de recrtamentos em Angola e na Guiné, havia volutários, melicias e os obrigados, o que tem a ver com indigenas, assimilados e os que já tinham BI Português, isto é, "Civilizados".pelo que julgo tudo isso não tem a ver com Governos mas sim do Estado Portugês, tantos Governos passaram desde 25 Abril, sei que há Leis, acordos, feitos pós Guerra, por vez Leis incompreesíveis, o que para mim quero ignorar, não sou Politico, mas fui Militar em nome de Portugal combater na altura IN que, já não existe entre Portugal e Guiné. Falei na solidariedade vejo tantos Naturais da Guiné, Angola e Moçambique, lutaram por Portugal, no que acreditavam na altura, hoje vivem miseravelmente, aliás não só esses, tambem alguns metidos na UÍSE ou NIASSA, para ex-PU.
Caro Luis vi uma Imagem de um Militar Morto na Cuféu, onde eu estive, era um Enfermeiro ou Maqueiro, ele não foi abatido com Arma ele foi apanhado quando estava tentar socorrir feridos tiraram lhe Muchila e G3 foi degolado Chamava se Lamine Sanha, foi nesse dia que o meu Berlit,
e outros Carros ficaram na Cuféu depois de CASA AMARELA, um antigo cheleiro para Guidage,foram mortas 7 pessoas, nós que escapamos fomos corta-mato a pé para Quartel,alguns chagaram depois de 24h um mês depois fui transferido para DBI,(Deposito Base de Intendência), Jun/74. Voltar CIM,Bolama, eram 2 Companhias, 1ª Comp. Capitão Chamava ou chama Vinagre, 2ª Comp. meu, um Capião Mulato que veio dos Comandos,de nome Barbosa Vicente, 1/08/1971. Caro Luis, os meus agradecimentos por estar a conhecer Camaradas de Guidage, sempre a dispôr qualqur esclarecimento. Quanto aminha situação lamentavel, graças ajuda dos amigos.

1 Comentários:

Às 8 de dezembro de 2009 às 15:08 , Blogger guerra disse...

camarada realmente Guidage em Maio de 1973 foi o inferno acompanhei esse flagelo de perto eu encontrava-me na CCAÇ3 em Bigene de onde partiu a operação Amtista Real rumo a Kumbamori rumo a Guidage

 

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